Sonhei outro dia,
que fazia porca poesia.
Rimava pia com jia,
e ria, ria, ria.
Sonhei outro dia,
que fazia dura poesia.
Rimava amor com trator
e ria, ria, ria.
Sonhei outro dia,
que fazia pura poesia.
Rimava nó com pó,
e ria, ria, ria.
Acordei.
Da janela, a luz empurrava a cortina.
Clareou vaga lembrança,
do pó, da jia, do amor.
Passei um dia feliz,
certa de que, no sonho,
a jia se acabava de amor
que do balanço saía até um pó.
Um comentário:
adorei!
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